Não tenho de falar do Natal só porque acontece que é Natal. Não tenho de espalhar a palavra, a magia, a bondade e o amor só porque sim. Este foi o meu sentimento pelo Natal há três anos atrás:
«Detesto o Natal e detesto ter de o dizer, mas não posso evitar. Detesto aquilo que fizeram do Natal, do meu Natal. Nesta casa despida de pessoas, de luzes, de cheiro a doces, de presentes junto à árvore que não existe porque ninguém se dignou fazê-la. Nesta casa nua onde se grita e chora e o Pai Natal tem medo de entrar. Detesto o facto de não querer estar aqui e, mesmo assim, aqui permanecer. É simplesmente horrível já nada conseguir sentir para além do ódio. Nesta altura que deveria ser de paz, amor e todos esses clichés ridículos que deixaram de fazer sentido, eu só espero que o Natal passe – e depressa.»
Tinha bons motivos para os rios de ódio que então andava a semear. Tinha bons motivos para odiar tudo o que me lembrasse essa data, por muito vago que fosse. Eu quero gostar do Natal. Mas há demasiadas coisas que desapareceram com ele.
Diria até que, todos os adornos que fizeram do Natal aquilo que é hoje, o despiram de conteúdo.
ResponderEliminarMas, deixa o ódio para lá e vem beber um cházinho connosco no dia 26. Nada como um bom pós natal para matar o espírito vazio. ;)
Eu gosto do meu Natal despido. No pun intended!
ResponderEliminarAssim posso vesti-lo da maneira que quiser quando me passar esta tendência naturista...
Keep 'em coming! :)
ah Viiii....o Natal não é só - como dizem por aí - quando queremos, é como queremos...sugiro criares as tuas próprias e unicas e inovadoras tradições de Natal! olha, pode ser um chazinho com os amigos, pode. Ou outra coisa qlq que não faças tanto quanto gostarias. Assim vais ver que acabas por gostar!
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